segunda-feira, 30 de maio de 2011

O curioso caso de Betina Beltrão

Vivo um grande dilema.

Sofro como Benjamin Button.

Estou curiosamente, cada vez mais jovem.



Ao mesmo tempo que, assim como Dorian Gray, tenho um retrato pintado por meu tio quando eu tinha 15 anos, mas que, contrariando o livro, insiste em nunca envelhecer.


Amo aniversários, mesmos os mais dispensáveis, tipo: 30, 35, 40, 45.....


Tenho sempre certeza de que vou deprimir, me esconder, fazer um retiro, acordar uma uva passa.

Quando amanhece o dia tô invariavelmente contentinha!



A-D-O-R-O a função das junçõenzinhas, dos amigos lembrando da gente, telefonemas, mensagens, presentes.

É tudo tão divertido que acabo esquecendo as 'nóias.

E volto a outros tempos!!!!!!!!!!




Um comentário:

  1. Betina,
    te entendo porque compactuo de tuas emoções e sensações acerca da idade...penso, que somos atemporais.
    Pessoas que se deprimem sim, porque percebem o tempo passando e escorrendo como areia na ampulheta, mas que se regozijam ao notar que ficamos cada vez mais jovens como Benjamim Button e que, como Wilde descreveu muito bem em "O Retrato de Dorian Gray", a beleza da juventude permanece intacta na pintura e na alma, pois ainda damos bom dia ao sol, amamos estar com os amigos e acima de tudo sermos felizes.
    Um aniversário colorido e intenso, como tu és!
    Parabéns, da alma, do âmago!
    Beijo

    Adriana Almeida

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